Quando foi anunciado para comandar o Ministério da Educação (MEC), na semana passada, o presidente listou alguns títulos acadêmicos do economista, incluindo um doutorado na Universidade de Rosário, na Argentina, e um pós-doutorado na Universidade de Wuppertal, na Alemanha.
As duas titulações, no entanto, foram negadas pelas universidades. Decotelli, após a repercussão, editou o seu currículo na Plataforma Lattes, corrigindo as informações.
Em uma postagem nas redes sociais, o chefe do Executivo elogiou o ministro, mas reconheceu que ele errou nas informações prestadas sobre o currículo.
“Desde quando anunciei o nome do Professor Decotelli para o Ministério da Educação só recebi mensagens de trabalho e honradez. Por inadequações curriculares o professor vem enfrentando todas as formas de deslegitimação para o Ministério. O sr. Decotelli não pretende ser um problema para a sua pasta (Governo), bem como, está ciente de seu equívoco. Todos aqueles que conviveram com ele comprovam sua capacidade para construir uma Educação inclusiva e de oportunidades para todos”, escreveu Bolsonaro.