Salles classificou a ação contra ele como uma tentativa de interferência nas políticas públicas do governo.
A Advocacia-Geral da União (AGU) encaminhou, nesta quinta-feira (9), um parecer no qual defende a extinção do processo que pede o afastamento do ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, caso a ação não seja direcionada para a 1ª Vara Federal de Brasília.
De acordo com a AGU, a existência de uma ação civil pública naquele juizado contra mesmo ato relatado pelo Ministério Público Federal (MPF) torna o órgão prevento, destaca o portal UOL.
A prevenção é quando um juiz é designado, ao invés de sorteado, para atuar em um caso.
No caso de Salles, a AGU aponta que a Procuradoria questionou, em maio deste ano, o despacho 4.410 do Ministério do Meio Ambiente, que embasa parte da nova ação contra o ministro, apresentada nesta semana.
Em nota à imprensa, Salles classificou a ação contra ele como uma tentativa de interferência nas políticas públicas do governo Jair Bolsonaro.
“A ação de um grupo de procuradores traz posições com evidente viés político-ideológico em clara tentativa de interferir em políticas públicas do governo federal”, disse ele.